Noroeste não valoriza como deve e merece, o seu torcedor

21/02/2022Noroeste

Público e renda poderiam ser melhores, se o Noroeste tivesse melhor estrutura. (Luís Ricardo da Silva/ECN)

Erlinton Goulart (*)

A Diretoria atual do Noroeste foi ingênua em não entender que o clássico regional contra o Marília, desde a década de 1950, desperta significativamente o interesse do torcedor em comparecer ao Estádio “Alfredo de Castilho”.

O Depto Financeiro do Noroeste, se é que existe, e se existe, ficou apenas no papel, não se materializando na pratica, deveria por lógica ter se estruturado melhor para o clássico.

Centenas fora

Segundo a reportagem da Rádio Jovem Pan Bauru, centenas de torcedores irados ficaram para fora do estádio, sem acesso às poucas bilheterias abertas e devido ao funcionamento apenas de dois portões, com os demais fechados.

Importante registrar que não é obrigação do torcedor, que está pagando, atender aos reclamos da Diretoria, para “comprar ingresso antecipado e comparecer mais cedo ao estádio”.

Está-se pagando. O torcedor por lógica, no mínimo, tem de ser bem atendido. Não é ele que deve comprar ingresso antecipado ou ir ao estádio mais cedo, e sim o Noroeste que precisa e muito, melhorar a sua estrutura.

Recordes

Em 21 de fevereiro de 2018, com melhor organização, o Noroeste venceu o Marília por 1 a 0, com 4.955 pagantes e renda de R$ 87.325 reais no “Alfredo de Castilho”. Na ocasião, público e renda foram recordes no Paulista A3.

Sábado passado, no empate sem gol, 3.186 pagantes e renda de R$ 71.420,00. Se tivesse foco na estrutura, esses números certamente seriam mais significativos.

Que essa desorganização sirva de lição ao Noroeste que parece só ver o futebol dentro do campo, esquecendo o entorno que é tão ou mais importante.

(*) Erlinton Goulart é jornalista desde 1970

Redação Futebol Bauru

www.futebolbauru.com.br

21/02/2022

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