Red Bull deixa 600 garotos sem jogar
Ao mesmo tempo em que a Red Bull planeja investir na construção de um novo estádio para a Ponte Preta, em Campinas, cerca de 600 jovens jogadores foram abandonados pela fabricante de bebida energética.
Após ouvir a promessa de que teriam a chance de seguir carreira como jogadores, garotos carentes do interior e de fora de São Paulo assistiram à Red Bull desmontar os núcleos da base que, em seu primeiro ano, levou a equipe Sub-11 ao título Paulista e impulsionou um jogador ao time profissional corporativo.
O projeto, cujas diretrizes foram aprovadas pela sede da multinacional na Áustria, proporcionava ainda aulas de informática e línguas aos jogadores, além de uma modesta ajuda financeira.
Porém, desde setembro, 12 dos 13 núcleos pararam de receber verba da Red Bull. A exceção foi o de Limeira, que reunia as revelações das outras células, mas que também perdeu o apoio desde o fim do ano passado. Cada escolinha atendia 50 garotos.
O austríaco Markus Schruf, diretor técnico do projeto e que foi dispensado da empresa, diz não saber o que motivou a Red Bull a dar fim aos núcleos. Schruf afirma que estuda uma ação na Justiça contra a multinacional. O ex-executivo não revela valores repassados da Áustria para a Red Bull do Brasil.
Por meio de uma nota oficial, a Red Bull declarou que mantinha apenas uma parceria com escolinhas independentes, na forma de patrocínio, e que fornecia aos núcleos material esportivo, como uniformes e bolas.
Desses núcleos eram indicados os jogadores de maior potencial para fazerem parte de testes no centro de formação que a empresa mantém em Jarinu, no interior de São Paulo, onde se concentram os atletas profissionais e das categorias de base.
Ainda de acordo com a Red Bull, apenas a escolinha de Limeira, que tinha parceria com o Independente e foi campeã Paulista Sub-11, teve o patrocínio mantido até o final do ano passado por estar em meio a uma disputa de campeonato.
Redação Futebol Bauru
13/01/2011.
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