Presidente da CBF terá menos lucro
O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, recuou e mudou a forma de distribuição de lucros do COL - Comitê Organizador Local da Copa/2014. Em 26 de novembro, alterou o contrato social do órgão que havia sido registrado na Junta Comercial do Rio de Janeiro em maio de 2008.
Antes da mudança, feita na própria Junta, Teixeira podia teoricamente ficar com todo o lucro do Comitê. Agora, em tese, o limite é 0,01%. Esse é o percentual de participação societária do mandatário no COL. A CBF tem 99,99% das ações do Comitê.
Teixeira fez a modificação dez dias após o jornal Lance publicar que o presidente da CBF poderia ficar com todo o lucro. Tal distorção seria possível porque a 17ª cláusula do contrato social dizia: “A distribuição de lucros poderá ser feita, a critério dos sócios, sem guardar proporção com as respectivas participações no capital social”.
Na alteração do contrato, Teixeira retirou essa parte do texto. Assim, a distribuição dos ganhos deve ser proporcional ao número de ações.
Logo após Teixeira registrar o contrato social em 2008, o procurador da Junta Comercial, Gustavo Tavares Borba, encarregado de analisar o pedido de registro do COL, apontou que a possibilidade de distribuição desproporcional de lucro era irregular.
Para Borba, a cláusula violava “a transparência financeira e administrativa” da CBF. Mesmo com o parecer, Teixeira não se mexeu. A alteração só foi realizada mais de dois anos depois, quando o caso tornou público pela imprensa.
Redação Futebol Bauru
08/01/2011.
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