Copa: Catar não aceita mudança
Mohammed Bin Hammam, o presidente catariano da Confederação Asiática de Futebol, disse que os anfitriões da Copa do Mundo de 2022 resistirão aos esforços de remarcar o torneio para os meses de inverno no Hemisfério Norte.
“Nós apresentamos uma candidatura sugerindo que estaremos prontos em junho e julho. E dissemos que vamos enfrentar todos os desafios e cumpriremos todas as exigências”, disse Bin Hammam à Sky News.
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse a jornalistas na semana passada que acha que a Copa do Mundo será transferida para os meses de inverno, mas acrescentou que o organismo que regula o esporte no mundo não poderia tomar a providência, a menos que a Federação do Catar lhe pedisse autorização para tal.
Desconcertantemente, Blatter também disse que a Fifa tinha a palavra final em todos os assuntos relacionados à realização da Copa do Mundo, sugerindo que mesmo que o Catar não solicitasse a transferência de data, a Fifa ainda poderia fazer a mudança para fevereiro.
Bin Hammam, que considera a possibilidade de se posicionar contra Blatter na eleição da Fifa, em junho próximo, acrescentou que a estrutura da Fifa “não ajuda nem é útil a nosso mundo”, comentou.
Em outra guinada, o presidente da Uefa, Michel Platini, disse nesta semana que o Catar deveria dividir a Copa do Mundo com alguns de seus vizinhos no Golfo, outra sugestão rejeitada por Bin Hammam. “O Catar pode se manter e organizar a competição sozinho”. afirmou.
Afshin Ghotbi, o influente técnico do Irã, disse à Reuters que, se a Fifa quisesse que a Copa do Mundo fosse realizada em mais de um país, então deveria se voltar aos países candidatos que perderam para o Catar na votação.
“O Catar mostrou que pode sediá-la, então ela deve ser aqui e no inverno. Isso é uma mudança lógica, mas não é justo falar sobre mudança de local nessa altura”, afirmou o técnico.
Redação Futebol Bauru
14/01/2011.
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