Noroeste vai decidir futuro de atacante que não se ajuda

22/06/2015Noroeste

Humilde, educado e futebol agressivo, mas cabeça volúvel. Assim é o atacante Tucho. (Futebol Bauru 12/06/2015)

Humilde, educado e futebol agressivo, mas cabeça volúvel. Assim é o atacante Tucho. (Futebol Bauru 12/06/2015)

Com contrato até março de 2018, o atacante Tucho poderá ter seu vínculo rescindido com o Noroeste ou emprestado a outro clube. A penúltima do jogador, apurou o Futebol Bauru, desapareceu do clube desde a última sexta-feira.

 

“Não é a primeira vez. Gostamos dele e fazemos esforço conjunto para ajudá-lo, mas agora também cansamos, porque ele não se ajuda”, disse o presidente do Noroeste, empresário Emílio Brumati ao site.

 

Tucho estava relacionado para enfrentar Assisense, sábado à tarde, em Bauru, quando o Noroeste venceu por 3 a 2 e alcançou a quinta vitória seguida no Campeonato Paulista Segunda Divisão.

 

Ainda de acordo com Brumati, o administrativo Paulo Godoy está se interando “de mais um sumiço” e o clube deverá tomar providência certamente.

 

Cabeça não pensa

Quando a cabeça não pensa, o corpo padece. E o adágio parece ser o maior adversário do atacante Tucho, 19 anos, que em campo enfrenta os defensores com dribles e determinação inigualáveis.

 

O Noroeste parece ter se cansado de Carlos Henrique Ramos, o Tucho, “amigo da lâmpada”, mas sem noção de que os anos estão passando e a fila está andando.

 

Tucho tem futebol de sobra para jogar no Noroeste ou em time com melhor qualificação, mas a cabeça e “os colegas da madrugada” não o ajudam. Ao contrário.

 

Já rodou

O jogador depois de deixar Lençois Paulista, 44 km de Bauru, rodou o Paraná, chegou ao Noroeste em setembro de 2014, indicado pelo gerente de futebol Luciano Sato, que o buscou no RB Brasil, para disputar a Copa São Paulo de Futebol Júnior.

 

Foi furor. Em janeiro passado marcou dois dos quatro gols sobre o Comercial (PI) e depois mais um contra o Luverdense (MT). Passou a treinar com o elenco profissional.

 

No Palmeiras

Despertou interesse do Palmeiras e passou por avaliação em São Paulo, mas a noite deslumbrante da capital, logo o mandou de volta ao Noroeste.

 

Com potencial para jogar futebol, educado, carente, respeitoso, mas “cabeça fraca”, Tucho estava sendo constantemente aproveitado pelo técnico João Martins, na 2ª Divisão.

 

Disputou 90 minutos contra o Fernandópolis e jogou contra Assisense, no turno, em Assis, contra América, Bandeirante, José Bonifácio e Tanabi.

 

“O problema é à noite, as más companhias. Sabe jogar, não tem medo de cara feia. Domina a bola e encara os adversários rumo ao gol”, conta um de seus companheiros, triste com a situação.

 

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Erlinton Goulart, Futebol Bauru

www.futebolbauru.com.br

22/06/2015

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