Noroeste perde um de seus maiores goleiros

29/09/2021Noroeste

Da esquerda para a direita: Elzo, Lelo, Luiz Carlos, Araújo, Moacir e Lorico. Abaixo: Rodrigues, Picolé, João Carlos Facioli, Nivaldo e Nelson Borges. (Futebol Bauru/Arquivo)

Luiz Carlos, bauruense, chegou ao Noroeste na década de 1960 e ficou no clube por quase 30 anos. 

O ex-goleiro Luiz Carlos que se destacou como um dos maiores na história centenária do Noroeste faleceu aos 68 anos de idade, deixando a esposa Maria Aparecida da Silva e os filhos Robson, Udson, Jorge, Daniel e Daniele, além de netos.

Bauruense, da Vila Falcão, onde nasceu, Luizão, como ficou conhecido, iniciou a carreira na década de 1960, sendo reserva de Chiquinho, também bauruense, no acesso de 1970, contra o Nacional.

Depois Luiz Carlos assumiu a titularidade em time, com escalação que ficou na boca do torcedor: Luiz Carlos; China, Tecão, Araújo e Dé; Lorico e Sérgio Moraes (Zé Mário); Jader, Zé Rubens, Rodrigues e Julinho. Da formação estão vivos China, Tecão, Zé Mario e Zé Rubens.

Em 1973, o ex-zagueiro argentino do São Paulo, de 1944 a 49, Armando Renganeschi, chegou ao Noroeste para treinar o time. À época, além de Luiz Carlos, o Noroeste tinha o goleiro Roque, e ambos, por determinação de Renga, passaram a se revezar no gol, um jogo cada.

Sempre “brigando com a balança”, Luizão para manter a forma, antes dos treinos coletivos, se enrolava em cobertor e se deitava no gramado do Estádio “Alfredo de Castilho”, exposto ao sol para perder peso.

Nas décadas de 1970 e 80 assumiu várias vezes como treinador interino. Também foi técnico de times de base do Noroeste. E treinador de goleiros, posição em que foi mestre.

Amigo de infância do advogado José Pinheiro, o Pinheirinho, Luiz Carlos recebia constantemente a visita do amigo que o ajudava. 

Erlinton Goulart, Futebol Bauru

www.futebolbauru.com.br

29/09/2021

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