Graças a mecenas Ponte é o quinto clube Paulista

22/04/2017Mais Esportes

Em 1996, a Ponte Preta vivia situação que beirava a falência. Com mais de 250 ações trabalhistas na Justiça, cinco meses de salários atrasados, disputando o Campeonato Paulista Série A-2 e o Brasileiro Série B.

 

Até os sofás do estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, estavam penhorados.

 

Nos últimos 20 anos, a Ponte deixou de ser mais um clubes falido do Interior para virar a quinta força do futebol no Estado. Chega agora pela quarta vez à semifinal do Paulistão.

 

A recuperação do clube coincide com a chegada de um mecenas, o hoje presidente de honra, Sérgio Carnielli, 71 anos. Assumiu a presidência em setembro de 1996, logo após o antigo mandatário, Nivaldo Baldo, renunciar em virtude da crise que o clube atravessava.

 

“Peguei a Ponte Preta destroçada, em total abandono. Na época, não tínhamos cotas de televisão. Nos primeiros meses foram formadas filas em frente ao estádio para pagar os atrasados”, disse Sérgio Carnielli à Folha.

 

Assim que assumiu, Carnielli usou dinheiro do próprio bolso para pagar os salários atrasados. A situação continuou por alguns anos e o presidente teve que cobrir todas as despesas.

 

De acordo com o último balanço do clube, hoje Carnielle tem quase R$ 76 milhões 500 mil reais para receber da Ponte Preta como pessoa física. Já com a empresa do dirigente, a Carnielle Investimento e Participações Ltda, o clube tem cerca de R$ 26 milhões de reais em dívidas.

 

Redação Futebol Bauru

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22/04/2017


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