Empresária milionária garante o Palmeiras

12/01/2017Mais Esportes

Com disputa política instalada em torno de sua candidatura ao Conselho Deliberativo do Palmeiras, Leila Pereira, proprietária da Crefisa e da Faculdade das Américas, patrocinadoras do clube, decidiu injetar cerca de R$ 28 milhões 700 mil reais para negociações com jogadores.

 

Trata-se de valor a mais em relação ao patrocínio, que atualmente corresponde a R$ 66 milhões de reais anuais e está em processo de renovação entre as partes. A decisão sobre a continuidade ou não da parceria sairá até o final de fevereiro.

 

A contratação do meia venezuelano Alejandro Guerra, do Atletico Nacional, da Colômbia, eleito o melhor jogador da última Libertadores, contou com contribuição de US$ 3,7 milhões de dólares ou R$ 11 milhões 800 mil reais, das patrocinadoras.

 

A permanência do meia Dudu dependia do pagamento de € 3 milhões de euros ou R$ 10 milhões 100 mil reais ao Dinamo de Kiev, da Ucrânia e também foi feito com recursos das patrocinadoras.

 

Enquanto investe no time, a empresária aguarda a definição sobre a impugnação ou não de sua candidatura ao Conselho.

 

O caso é a grande sinuca de bico da gestão de Mauricio Galiotte. Apoiado pelos ex-presidentes Paulo Nobre e Mustafá Contursi, Galiotte terá de tomar decisão que agrade a um dos lados, o que pode significar o abalo da relação com um deles.

 

Nobre diz que Leila não pode concorrer porque seu título é de 2015, e o clube exige ao menos oito anos de sócio para se candidatar ao Conselho. Como último ato de sua gestão, Nobre recusou pedido de reconhecimento de título benemérito de sócia de Leila, que teria sido entregue em 1996 por Contursi.

 

Redação Futebol Bauru

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12/01/2017


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