Médico condenado por morte de zagueiro
O médico Giorgio Galanti, ex-diretor de medicina esportiva do Hospital Careggi, de Florença, na Itália, foi condenado a um ano de prisão pelo homicídio culposo do zagueiro Davide Astori, além de indenização de um milhão de euros ou R$ 6 milhões 540 mil reais, à família.
O jogador da Fiorentina morreu por problemas cardíacos aos 41 anos, em 3 de março de 2018, em quarto de hotel em Udine, onde sua equipe se concentrava para disputar partida pelo Campeonato Italiano.
O Ministério Público da Itália tinha pedido 18 meses de prisão com base na acusação de que o médico deveria ter feito exames complementares em Astori para tentar detectar doenças cardíacas, depois que os resultados dos testes de esforço da pré-temporada da Fiorentina indicaram certos problemas.
Giorgio Galanti foi o último a aprovar que continuasse a jogar. Sete meses depois, o zagueiro morreu. Sua defesa vai recorrer da sentença.
A autópsia do corpo de Astori revelou que a morte súbita foi causada depois de fibrilação ventricular decorrente de miocardiopatia arritmogênica silenciosa.
Clinicamente é caracterizada por arritmias, isto é, falta de ritmo nos batimentos do coração. São de origem genética e podem ser letais, principalmente em indivíduos mais jovens e atletas. Mas só são detectadas com exames mais aprofundados.
Redação Futebol Bauru
03/05/2021