Boliviana pede refúgio no Brasil

06/12/2016Mais Esportes

A boliviana Celia Castedo Monasterio, apontada como responsável por ter autorizado o plano de voo do avião da LaMia que levava a delegação da Chapecoense (SC) e partiu de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, entrou com pedido de refúgio no Brasil.

 

A solicitação foi feita na sede da Polícia Federal em Corumbá (MS).

 

De acordo com o delegado Sergio Luis Macedo, a solicitação já foi encaminhada ao Ministério da Justiça, que tem até um ano para avaliar o pedido. Durante este período, Célia pode permanecer legalmente em território brasileiro.

 

“Ela alegou que está sendo perseguida e tida como um bode expiatório, a única culpada pelo Ministério Público Boliviano neste acidente. Ela diz que não tinha autoridade para impedir que o avião decolasse. Então foi feito o pedido de refúgio aqui na delegacia”, disse Macedo ao UOL Esporte.

 

Célia é funcionária da AASANA - Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares à Navegação Aérea e revisou os planos de voo do avião da LaMia antes do embarque.

 

Documento mostra a assinatura da funcionária, que chegou questionar o plano e apontar diversas falhas para Álex Quispe, um dos tripulantes da aeronave que caiu e uma das vítimas fatais do acidente.

 

O plano de voo foi apresentado à funcionária 1 hora antes do avião decolar. Castedo afirma ter questionado o tripulante sobre cinco tópicos, entre eles o tempo de voo previsto de Santa Cruz de la Sierra até o aeroporto de Medellín, na Colômbia, que era exatamente igual à quantidade de combustível da aeronave, não prevendo possíveis atrasos.

 

Redação Futebol Bauru

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06/12/2016


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